A Filarmónica Euterpe da Freguesia de Castelo Branco, Concelho da Horta, Ilha do Faial – Açores, foi fundada em maio de 1912, por um grupo de albicastrenses que, no dia 12 do referido mês, se apresentaram em público pela primeira vez, na procissão do Senhor dos Enfermos, sob a direção do mestre de cornetim, Sr. Guiomar, seu primeiro regente.
Esta agremiação musical, que é constituída por cerca de quatro dezenas de elementos com idades que rondam os 11 e os 80 anos, possui em funcionamento uma escola com mais de uma dezena e meia de aprendizes que se preparam para integrar o seu
A Filarmónica Euterpe da Freguesia de Castelo Branco, Concelho da Horta, Ilha do Faial – Açores, foi fundada em maio de 1912, por um grupo de albicastrenses que, no dia 12 do referido mês, se apresentaram em público pela primeira vez, na procissão do Senhor dos Enfermos, sob a direção do mestre de cornetim, Sr. Guiomar, seu primeiro regente.
Esta agremiação musical, que é constituída por cerca de quatro dezenas de elementos com idades que rondam os 11 e os 80 anos, possui em funcionamento uma escola com mais de uma dezena e meia de aprendizes que se preparam para integrar o seu corpo de músicos e, assim, assegurarem a sua continuidade no futuro.
É de salientar que a Euterpe tem esta escola de música aberta, não só aos albicastrenses, mas também a elementos de outras freguesias do sul que não têm filarmónica. O ensino é coordenado por um elemento desta agremiação musical que conta com o apoio de mais quatro formadores das suas fileiras.
Durante o ano, realiza uma média de 30/35 atuações na ilha do Faial, com maior incidência entre os meses de maio e setembro, abrilhantando festejos de índole variada. Tem, também, efetuado deslocações a outras parcelas do arquipélago e a Portugal continental, destacando-se a sua ida ao retângulo português, em agosto de 2006, em intercâmbio com a Filarmónica Sociedade Artística Musical 20 de Julho, de Santa Margarida do Arrabal.
Em 1977, surgiu no seio desta filarmónica um grupo folclórico que, desde então, tem mantido a sua atividade, não só no Faial, como noutras ilhas dos Açores e também em várias regiões de Portugal continental, onde tem participado em festivais de folclore.
Como todas as Filarmónicas, a Euterpe tem vivenciado momentos altos e baixos, mas sem nunca deixar de cumprir a sua missão cultural ao serviço da freguesia e da Ilha do Faial, sobressaindo com a sua presença, quer nas solenidades religiosas, quer nos arraiais e festas populares.
Viveu momentos de engrandecimento com o Maestro Francisco Xavier Symaria, na década de 1920/1930, e com o regente Manuel Dutra da Silva Duarte Jr., 1940/1950, … e momentos difíceis nos anos posteriores à erupção vulcânica dos Capelinhos, devido à emigração de muitos tocadores para os Estados Unidos e à partida de muitos jovens para a Guerra Colonial.
Perante estas e outras dificuldades, os albicastrenses nunca desanimaram, e foram os primeiros a incluir nas suas fileiras, tocadores do sexo feminino. No domingo do Espírito Santo, do ano de 1970, estreou-se o primeiro grupo de raparigas que, a partir de então, têm sido o esteio da Filarmónica, especialmente nos instrumentos de palheta.