A Sociedade Filarmónica Artista Faialense, da freguesia da Conceição, Concelho da Horta, ilha do Faial – Açores, foi fundada em 22 de fevereiro de 1858, por Gabriel Samora Moniz, João Manuel da Silva Menezes, Vicente Inácio de Assis, Manuel Francisco, Jorge Mariano de Morais, Francisco Augusto da Silveira, José Moreira Barroso, Manuel Moreira Barroso, Joaquim José Ferreira Horta, António Ventura da Silveira e José Maria Vieira.
Esta agremiação musical possui cerca de 35 elementos de ambos os sexos e tem a sua origem em anteriores bandas de música criadas pela ação de Joaqu
A Sociedade Filarmónica Artista Faialense, da freguesia da Conceição, Concelho da Horta, ilha do Faial – Açores, foi fundada em 22 de fevereiro de 1858, por Gabriel Samora Moniz, João Manuel da Silva Menezes, Vicente Inácio de Assis, Manuel Francisco, Jorge Mariano de Morais, Francisco Augusto da Silveira, José Moreira Barroso, Manuel Moreira Barroso, Joaquim José Ferreira Horta, António Ventura da Silveira e José Maria Vieira.
Esta agremiação musical possui cerca de 35 elementos de ambos os sexos e tem a sua origem em anteriores bandas de música criadas pela ação de Joaquim Alberto Lança, mestre da Banda do Regimento de Infantaria de Angra do Heroísmo, que veio exilado para a ilha do Faial, por motivos políticos, em 1847.
Em 1846, a Câmara Municipal da Horta concedeu a Casa do Reconhecimento e Beneficência (império dos Nobres) à filarmónica para, neste espaço, realizar os seus ensaios.
Esta agremiação musical, à semelhança das suas congéneres, viveu com altos e baixos até 1907, data em que o prestigiado maestro Francisco Xavier Symaria tomou a sua condução. Durante 37 anos, este maestro fez da Filarmónica Artista Faialense um grupo exemplar, elogiado nos vários escritos da época como um exemplo a seguir. Merece destaque, neste período de ascensão, a deslocação que efetuou às ilhas Terceira e S. Miguel, em conjunto com o Faial Sport Clube, no verão de 1924.
Desta digressão ficaram registadas as várias homenagens públicas de que foram alvo o Maestro Symaria e alguns músicos, por parte das autoridades e público em geral. Desde então o grupo ficou conhecido pelo seu excelente “nível de execução, disciplina e rigor e pelo seu impecável fardamento branco com galões à oficial da Marinha”.
No concerto de encerramento dos festejos comemorativos do primeiro centenário da filarmónica, realizado e conduzido pelo então maestro Ricardo Fernandes da Câmara Ventura, em fevereiro de 1958, na Sociedade Amor da Pátria, apresentou um repertório clássico exigente que mereceu do público muitos aplausos e elogios.
Em 13 de março, a Sociedade foi condecorada com a medalha de Instrução Pública, pelo então Presidente da República, Almirante Américo Tomás. (Dect. Nº 129 de 13/03/1958 do Diário do Governo).
Em 8 de outubro de 1996, a Artista Faialense foi considerada "Instituição de Utilidade Pública” por Sua Ex.ª o Presidente do Governo Regional dos Açores, (Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores, 2.ª Série, n.º 41 de 8/10/1996).
Em agosto de 1998, deslocou-se aos EUA, a fim de participar nas Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra, em Fall River, tendo ainda efetuado concertos em diversas cidades da costa leste.
Em 28 de setembro de 1999, tornou-se membro da Federação de Bandas Filarmónicas dos Açores.
Em 13 de setembro de 2000, a nova sede foi inaugurada por Sua Ex.ª o Presidente do Governo Regional dos Açores, sendo então Presidente da Direção, Amaro Luís do Amaral. O edifício está localizado no Largo Padre José Silvestre Machado, na freguesia da Conceição.
A Sociedade Filarmónica Artista Faialense assinalou o seu sesquicentenário - 150 anos - com a celebração, no primeiro dia, de uma missa na Igreja de N. Sr.ª da Conceição e o lançamento de um carimbo comemorativo. No dia seguinte, decorreu uma sessão solene na qual foram homenageados os seus tocadores que, há mais de cinquenta anos, integram o corpo de músicos desta prestigiada filarmónica.