A Sociedade Filarmónica União Popular da Ribeira Seca, Concelho da Calheta, São Jorge – Açores, foi fundada a meados do século XIX, no ano de 1854 pelos irmãos Drs. António Pereira da Cunha e José Pereira da Cunha Pacheco, recém-chegados de Coimbra, pelo que se trata de uma das primeiras filarmónicas a serem criadas nos Açores.
Esta agremiação musical possui cerca de meia centena de elementos com idades que rondam os 9 e os 62 anos e mantém em atividade uma escola que prepara os seus cerca de 13 aprendizes para, mais tarde, integrarem o seu corpo de músicos e darem continui
A Sociedade Filarmónica União Popular da Ribeira Seca, Concelho da Calheta, São Jorge – Açores, foi fundada a meados do século XIX, no ano de 1854 pelos irmãos Drs. António Pereira da Cunha e José Pereira da Cunha Pacheco, recém-chegados de Coimbra, pelo que se trata de uma das primeiras filarmónicas a serem criadas nos Açores.
Esta agremiação musical possui cerca de meia centena de elementos com idades que rondam os 9 e os 62 anos e mantém em atividade uma escola que prepara os seus cerca de 13 aprendizes para, mais tarde, integrarem o seu corpo de músicos e darem continuidade ao desenvolvimento das suas atividades.
A Filarmónica União Popular da Ribeira Seca participa, durante o ano, em procissões, coroações e efetua concertos integrados em eventos culturais da ilha de S. Jorge.
No tocante a outras atividades e a atuações fora da ilha de S. Jorge, esta filarmónica, gravou, em 1984, o seu primeiro trabalho discográfico, um LP e K7 áudio, aquando da sua digressão à Califórnia – EUA, para participar na inauguração da Nova União Popular de San Jose; em 1997, atuou no Festival de Bandas de Fenais da Luz, na ilha de S. Miguel, e gravou o seu segundo trabalho discográfico, uma K7 áudio. Em 1998, participou, em Fall River – EUA, nas Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra e efetuou atuações nas cidades de Lowell e Boston. No ano de 2000, participou na promoção das Festas do Espírito Santo, no Algarve; em 2003, atuou no programa televisivo “Praça da Alegria” da RTP, aquando do intercâmbio com a Banda de Souto de Santa Maria da Feira; em 2011, deslocou-se à Califórnia – EUA, tendo atuado nas comunidades de emigrantes radicadas nas cidades de San Jose, Hilmar, Tracy, Oakley e Gustine.
Em 1946, a banda teve como palco de ensaios a “Casa dos Bolos” da Irmandade do Divino Espírito Santo, ano em que lhe foi doada a casa e o quintal (atual Sede) pertença da professora D. Maria dos Santos Machado.
A União Popular da Ribeira Seca já participou em diversas festividades realizadas em 8 ilhas do Arquipélago. Porém, nunca atuou na ilha do Corvo.
Por ser uma das bandas mais antigas dos Açores em contínua atividade, foi condecorada pelo Governo dos Açores, por altura das comemorações da Autonomia, com a medalha de mérito.
Para além dos Pereiras da Cunha, cabe ainda destacar a passagem por esta filarmónica de outras famílias: os Lacerdas, os Silveiras, os Silvas, os Ávilas, os Nascimentos, os Ramiros, os Noronhas, os Cabrais, etc. Dos Lacerdas sobressaiu Francisco de Lacerda, renome da música nacional e mundial.