A Sociedade União Rosalense foi fundada no dia 15 de junho de 1935, na Freguesia de Rosais, Concelho de Velas, ilha de S. Jorge – Açores, de acordo com os seus estatutos, de 23 de dezembro de 1935, e de testemunhos orais, por um grupo de homens que, na sua maioria, eram agricultores.
São sócios fundadores desta Sociedade Filarmónica: Miguel Loureiro, António Silveira luz, Vital Silveira Sanches, José Vieira de Sequeira, João de Sousa, Luís Bettencourt, Júlio Silveira Borges, Miguel Silveira Bettencourt, João Maria Bettencourt e Ávila, Manuel Teixeira Luís, João Silveira Nune
A Sociedade União Rosalense foi fundada no dia 15 de junho de 1935, na Freguesia de Rosais, Concelho de Velas, ilha de S. Jorge – Açores, de acordo com os seus estatutos, de 23 de dezembro de 1935, e de testemunhos orais, por um grupo de homens que, na sua maioria, eram agricultores.
São sócios fundadores desta Sociedade Filarmónica: Miguel Loureiro, António Silveira luz, Vital Silveira Sanches, José Vieira de Sequeira, João de Sousa, Luís Bettencourt, Júlio Silveira Borges, Miguel Silveira Bettencourt, João Maria Bettencourt e Ávila, Manuel Teixeira Luís, João Silveira Nunes, José Silveira Borges, José Constantino das Neves, Manuel Sequeira Teixeira, Manuel Silveira de Sousa, Manuel Brasil Simas, Mateus Silveira da Cunha, Manuel Soares Salomão, Vital Silveira Bettencourt, António Silveira e António Bettencourt Amarante.
Na altura da sua fundação, esta Filarmónica esteve localizada, primeiramente, no Lugar nas Relvas (onde, hoje, é a casa do Sr. Gomes), depois, no Outeiro da Ponta (numa das casas do Sr. João Simas) e, mais tarde, no império do Senhor Espírito Santo. Só depois foi edificada a Sociedade Filarmónica União Rosalense.
Desde que esta agremiação musical se formou, todos os sócios pagavam cotas. Este dever era satisfeito, geralmente, com a entrega de géneros alimentares, ou seja, um alqueire de milho ou o seu valor, que era de 25$00 (vinte cinco escudos). Os sócios que não satisfaziam esta obrigação, eram excluídos da Sociedade.
Os primeiros mestres desta filarmónica, segundo testemunhos orais, foram os Srs: Raul Pereira Góis (Padeiro), Miguel Góis (Relojoeiro), José do Livramento Meireles Pamplona (não é sabido o verdadeiro nome, Professor de Música), Albano Matos (Queijeiro), e o Godinho (não sabido também o nome verdadeiro, Fotógrafo).
Quanto às atuações mais importantes desta Filarmónica, sabe-se apenas que tocaram para o General Carmona e também para o Dr. Mário Soares. Desconhecem-se as datas em que tais atuações foram efetuadas.
A Filarmónica participa também em eventos religiosos e culturais, nomeadamente nas Festas em louvor ao Divino Espírito Santo, nas Festas da Padroeira da Freguesia - Nossa Senhora do Rosário e na Semana Cultural de Velas. Efetua ainda tocatas aos noivos, acompanha os funerais de sócios e de emigrantes que residiram na Freguesia.
Nesta Sociedade, faziam-se duas a três reuniões anuais, que visavam, principalmente, a substituição/mudança dos seus corpos diretivos.
Esta agremiação musical possui cerca de 30 músicos com idades que rondam os 9 e os 63 anos, porém não mantém em funcionamento uma escola de música.