A Banda de Nossa Senhora da Luz, da Freguesia de Fenais da Luz, Concelho de Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel – Açores, foi fundada em outubro de 1976, após a fusão de duas bandas existentes naquela freguesia denominadas de “Banda União Celestial” e “Banda Lira Luz e Glória”.
Esta agremiação musical, que possui perto de meia centena de músicos com idades que rondam os 7 e os 67 anos, mantem em atividade uma escola com mais de uma dezena de alunos que se preparam para integrarem o corpo de músicos desta Banda, garantindo, assim, a sua continuidade.
A Banda de Nossa Senho
A Banda de Nossa Senhora da Luz, da Freguesia de Fenais da Luz, Concelho de Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel – Açores, foi fundada em outubro de 1976, após a fusão de duas bandas existentes naquela freguesia denominadas de “Banda União Celestial” e “Banda Lira Luz e Glória”.
Esta agremiação musical, que possui perto de meia centena de músicos com idades que rondam os 7 e os 67 anos, mantem em atividade uma escola com mais de uma dezena de alunos que se preparam para integrarem o corpo de músicos desta Banda, garantindo, assim, a sua continuidade.
A Banda de Nossa Senhora da Luz efetua, anualmente, cerca de 20 atuações, pelo que possui um invejável curriculum.
Neste âmbito a destacam-se as seguintes iniciativas: Em 1978, vence o 1º concurso de Bandas a nível Açores, tendo como prémio uma deslocação a Portugal continental. Nos anos de 1979/80 e 81, visita todas as ilhas do arquipélago dos Açores. Em 1983, vence o Concurso de Bandas promovido pela Robbialac. Em 1986, desloca-se aos Estados Unidos da América. Em junho de 1988, integra os Festivais de Bandas de Castelo de Vide, Alto Alentejo e visita Espanha e, em outubro do mesmo ano, participa no Festival de Bandas da Ribeira Brava, na ilha da Madeira.
Esta Banda, além dos festivais de bandas dos Fenais da Luz, tem participado, também, nos concertos efetuados no Teatro Micaelense, na Vila de Nordeste, Vila Franca do Campo, Lagoa e Ribeira Grande.
No ano de 2008, realiza o seu concerto de Gala na Aula Magna da Universidade dos Açores, conjuntamente com o Orfeão Edmundo Machado de Oliveira e, em 2009, repete o mesmo feito, desta vez no Teatro Ribeiragrandense, com a participação da soprano Andreia Colaço e do Barítono João Costa.
Em 2010, efetuou uma digressão pelas ilhas do Pico, S. Jorge e Terceira. No mesmo ano e no seguinte, participa como convidada no Ciclo de Concertos “Noites de Prestígio”, organizado pela Câmara Municipal de Ponta Delgada.
No ano de 2012, realizou dois concertos com o Coral de São José, onde tocou, entre outras obras, o tema “Requiem” de Mozart. Em 2013, editou o seu 1º CD com a execução de obras contemporâneas.
Olhando em retrospetiva as origens desta agremiação musical, verifica-se que a 3 fevereiro 1864, foi fundada na freguesia dos Fenais da Luz a Banda Marcial da Luz, que se apresentou em público pela 1ª vez, em 7 agosto do mesmo ano. Posteriormente, esta altera o seu nome para Luz e Glória em 1878.
Em 1915, devido a grandes rivalidades existentes na freguesia e no interior da Banda, um grupo dissidente criou uma nova agremiação com o nome de Lira Luz e Glória integrada na Sociedade de Instrução e Recreio Bartolomeu de Quental, que se estreou em 12 maio de 1915.
Porém, a partir de finais da década de 50 e princípios da década de 60, com o aparecimento do fenómeno da emigração em massa, para o Canadá e EUA, as Bandas entram em crise. Este facto fez com que as duas, em 1961, se fundissem noutra que passou a designar-se União Celestial. No entanto, esta junção durou pouco tempo, porque um grupo dissidente voltou a reativar a Banda Lira Luz e Glória.
Em 5 Outubro 1976, com as Bandas a passarem por nova crise de falta de elementos, as direções das União Celestial e Lira Luz e Glória decidiram unir esforços e congregar numa mesma agremiação musical todo o património humano e material. Deste então, a Banda é conhecida por Banda Nossa Senhora da Luz e vem desenvolvendo a sua atividade em prol da cultura, procurando sempre um constante aperfeiçoamento nas suas atuações, de modo a poder melhorar sempre o seu nível artístico.