A Filarmónica Lira Nossa Senhora da Oliveira, da freguesia da Fajã de Cima, Concelho de Ponta Delgada, ilha de S. Miguel – Açores foi fundada no dia 28 de outubro de 1910.
Esta agremiação musical conta com um número de executantes que ronda os 16 elementos com idades compreendidas entre os 13 e os 74 anos e mantém em atividade uma escola de música com perto de 20 aprendizes que se preparam para integrar esta filarmónica e garantir a sua continuidade.
Não contando haver estatutos na época da sua criação, sabe-se que existiu uma outra Filarmónica, a qual tinha o nome de "Li
A Filarmónica Lira Nossa Senhora da Oliveira, da freguesia da Fajã de Cima, Concelho de Ponta Delgada, ilha de S. Miguel – Açores foi fundada no dia 28 de outubro de 1910.
Esta agremiação musical conta com um número de executantes que ronda os 16 elementos com idades compreendidas entre os 13 e os 74 anos e mantém em atividade uma escola de música com perto de 20 aprendizes que se preparam para integrar esta filarmónica e garantir a sua continuidade.
Não contando haver estatutos na época da sua criação, sabe-se que existiu uma outra Filarmónica, a qual tinha o nome de "Lira do Oriente", acabando por ser extinta. Os seus instrumentos foram vendidos para a freguesia do Pico da Pedra, segundo depoimento do Mestre António Soares (já falecido), o qual foi músico dessa banda e mais tarde Maestro da atual Filarmónica Lira da Oliveira.
De 1961 a 1968, esteve inativa por enumeras razões, entre as quais a falta de interesse e de apoio por parte de alguns músicos, até que, em outubro de 1968, ressurgiu com uma direção formada com novos elementos, nomeadamente Norberto de Rêgo Oliveira (Presidente), António Lopes Cabral, Padre Gilberto da Costa Lima, João Nicolau, Manuel Fragata, Óscar Silva, António de Sousa, entre outros. A partir daí teve altos e baixos. No entanto, salienta-se um dos grandes momentos de felicidade e emblemáticos da vida desta Filarmónica, que se prendeu com a sua deslocação à ilha Terceira, em 1971, por ocasião das “Festas Sanjoaninas”, onde desfilou por várias ruas de Angra do Heroísmo, executando marchas populares e efetuou um concerto que teve lugar no “Jardim da Glória”/Jardim Duque da Terceira, da mesma cidade, o qual foi transmitido pela Rádio Clube de Angra durante uma hora e meia. Após esta histórica viagem, realizaram-se mais duas, nomeadamente, as idas a Portugal Continental e à ilha de Santa Maria, em 2002, em intercâmbios com as Banda da Quinta do Picado em Cantanhede e Banda de Santo Espírito, no Concelho de Vila do Porto.
No ano de 2008, a Filarmónica encontrava-se encerrada, porém um grupo de músicos tomou a iniciativa de a reabrir para a realização das “Festas em Honra à Nossa Senhora de Oliveira”, facto que veio a acontecer.
Após o desfecho das Festas, criou-se uma direção constituída essencialmente por músicos que, em 2 anos de mandato, adquiriram um novo fardamento e uma imagem de Santa Cecília, no ano 2009.
Em 2010, ano do Centenário da Filarmónica, foi criado um memorável programa, do qual se salientam várias homenagens, o programa “Atlântida”, transmitido em direto do jardim fronteiriço da sede e ainda o lançamento de um CD gravado com diversos temas, entre os quais, o emblemático Hino de N.ª Sr.ª da Oliveira com a colaboração do Rancho de Romeiros da freguesia.
Em 2011, a Filarmónica participou na gravação de um tema no CD da Câmara Municipal de Ponta Delgada, juntamente com outras onze filarmónicas. Em julho de 2012, no âmbito de um intercâmbio com a Filarmónica União Artista de S. Roque do Pico, deslocou-se àquela ilha, tendo recebido a referida agremiação musical, em agosto do mesmo ano, em S. Miguel.
Em 2014, foram aprovados os novos estatutos, foi reinaugurada a remodelação da sua sede e eleito um novo Corpo Diretivo.
A Filarmónica Lira Nossa Senhora da Oliveira costuma realizar, anualmente, cerca de 20 atuações/participações em eventos religiosos e de natureza cultural diversificada.