A Sociedade filarmónica Lira do Rosário da Lagoa, Concelho da Lagoa, ilha de S. Miguel – Açores, foi fundada em 20 de abril de 1920, pelo Padre João Furtado Pacheco.
Esta agremiação musical, que é constituída por cerca de três dezenas e meia de músicos com idades que rondam os 12 e os 45 anos, efetuou a sua primeira atuação em julho de 1920, nas Festas do Sagrado Coração de Jesus, sendo, na altura, composta por 25 elementos e tinha como maestro o António Jacinto da Câmara e Silva.
Considerada uma riqueza a nível cultural, não só para a freguesia a que pertence, mas t
A Sociedade filarmónica Lira do Rosário da Lagoa, Concelho da Lagoa, ilha de S. Miguel – Açores, foi fundada em 20 de abril de 1920, pelo Padre João Furtado Pacheco.
Esta agremiação musical, que é constituída por cerca de três dezenas e meia de músicos com idades que rondam os 12 e os 45 anos, efetuou a sua primeira atuação em julho de 1920, nas Festas do Sagrado Coração de Jesus, sendo, na altura, composta por 25 elementos e tinha como maestro o António Jacinto da Câmara e Silva.
Considerada uma riqueza a nível cultural, não só para a freguesia a que pertence, mas também para o concelho e ilha em geral, esta Filarmónica anima festas religiosas e profanas, bem como atos oficiais.
Com um conjunto de músicos onde rutila a juventude, a confraternização entre todos os seus membros é promotora de novas ideias e projetos que enriquecem e valorizam esta instituição.
A “Lira do Rosário”, ao longo da sua existência, teve a oportunidade de efetuar enumeras atividades, de entre as quais se salientam os intercâmbios culturais que efetuou com os E.U.A., Canadá, Portugal Continental, Madeira, bem como com algumas ilhas do arquipélago dos Açores.
Neste âmbito, realizou intercâmbios no Seixal; Bombarral; Ançã; Ponta do Sol e Calheta de Nesquim. Atuou em festas religiosas nos EUA, Canadá e ilha de Santa Maria. Participou no Concurso de Bandas no Teatro Micaelense e nos Festivais de Bandas realizados no Nordeste, Fenais da Luz e na Lagoa.
Esta filarmónica foi a primeira a incorporar o conto no seu repertório, facto que serviu de fio condutor para muitas outras bandas.
Os tempos modernos impõem novos desafios, nomeadamente a nível de repertório, instrumental e de formação musical. Como tal, é imprescindível uma contínua evolução e acompanhamento da era, sem no entanto esquecer o passado e todos quantos contribuíram para o seu progresso.
Enquanto grupo, a filarmónica pretende continuar a manter e a promover o espírito de união e de fraternização, a efetuar novos intercâmbios, a fim de se enriquecer a nível cultural e musical. Adquirir novos instrumentos e novo fardamento são objetivos a concretizar.
Em termos gerais, as filarmónicas funcionam como centros de socialização e cidadania, pelo que deve de ser incondicional o apoio a estas agremiações musicais, assim como o estabelecimento de parcerias entre instituições, por forma a manter-se viva esta fonte de riqueza cultural que tanto honra os lagoenses.